sexta-feira, 15 de junho de 2007

OPÇÃO SEXUAL

OPÇÃO SEXUAL



“Há muitos anos ouvi, ou li, não sei de quem nem onde, e por isso peço desculpas ao genial autor por não citá-lo.
É a seguinte estória:

Trabalhava, há muitos anos, como funcionário da Embaixada Brasileira em Londres, um velho servidor do Itamarati, já com tempo de serviço para aposentadoria.
De repente ele desapareceu.
Algumas semanas após se apresenta no Itamarati.
Foi aberto Inquérito Administrativo, pois houve evidente deserção das funções.
Em seu depoimento, ele declarou: “que, quando chegou na Inglaterra, recém-aprovado no concurso público, o homossexualismo era punido com a pena de morte; que, cerca de cinco anos depois, foi promulgada uma lei que mudou a pena para prisão perpétua: que, passados mais cinco anos, a penalidade foi reduzida para trinta anos de reclusão; que, três anos depois, a lei foi modificada e a pena ficou reduzida a dez anos; que, mais ou menos oito anos depois, o Código Penal inglês aboliu esse delito; que, há um mês, foi promulgada uma lei permitindo o casamento entre homossexuais; que, o declarante, apavorado com a possibilidade de sair uma lei tornando o homossexualismo obrigatório, abandonou o posto, como já é do conhecimento do Presidente da Comissão de Inquérito que o interroga. E mais não disse, e nem lhe foi perguntado”.

Essa estória de humor pode conter pensamentos profundos”

(Léo Meyer Coutinho, in “Código de Ética Médica Comentado”, Ed. Saraiva, 1989, pág. 170)

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